ENSINA A CRIANÇA – Susan Huntington


“Eu creio que até mesmo o melhor dos santos de Deus, ao contemplar de perto uma vasta eternidade, terá de lamentar qualquer distância que tiveram de Deus ao longo da sua caminhada: lamentará não te-Lo tido em todos os seus pensamentos, como um Deus presente, sempre às suas vistas. Lamentará não ter tido os seus olhos sempre cheios Dele, vendo-O e reconhecendo-O em tudo. Pois Ele está em tudo, possamos nós vê-Lo ou não. Ó, o saber que Ele é nosso, e que nós somos Dele! Ó, o achegarmos nós a Ele, em fé, e contar a Ele tudo o que está em nossos corações, conscientes de que temos o ouvido e o coração do próprio Jeová voltado para nós em nossas aflições… não é isto a mais substancial e verdadeira felicidade?” 
Mary Winslow (1774 – 1854)



ENSINA A CRIANÇA  – Susan Huntington

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele (Prov. 22:6)

                  “Dificilmente existe um assunto que traga mais ansiedade ao meu coração do que a educação apropriada de meus filhos. Essa é uma questão delicada e difícil, e quanto mais reflito em minhas obrigações maternas, mais percebo o quanto EU mesma tenho que aprender. A pessoa que tem a responsabilidade de formar a mente de uma criança, de cortar os impulsos distorcidos e dirigir e moldar aqueles que devem, no devido tempo, tornarem-se galhos belos e frutíferos, deve possuir um profundo e acurado conhecimento da natureza humana.
                  Não é uma tarefa fácil identificar não somente os princípios e hábitos de pensamento como também perceber as causas que os produzem. Não é uma tarefa fácil não somente promover associações corretas, mas remover as impróprias, que podem ter encontrado um lugar nas mentes de nossas crianças. Mas tal é a tarefa de cada mãe que cuida e se importa verdadeiramente com a educação de seus filhos. Adicione a isso a dificuldade de manter aquele uniforme e consistente curso de conduta que os filhos devem sempre observar em seus pais.
                  Não somente o preceito deve ser dado de não amarmos o mundo, mas nossa vida e conduta devem falar o mesmo. Não apenas devemos exortar nossos filhos quanto ao dever da paciência em suas pequenas provações e tristezas, como nós também devemos praticar esses custosos exercícios de submissão, que eles perceberão facilmente que se tratam de galhos vigorosos da mesma raiz, cujos tenros ramos eles são exortados a cultivar. Não apenas devemos rogar a eles que busquem em primeiro lugar o Reino de Deus, como devemos cuidadosamente deixá-los perceber que não somos facilmente abatidos ou desanimados pelo olhar de censura ou sorrisos bajuladores do mundo, como tantos o são. Resumindo, nossas metas são nada menos do que: a mais perseverante busca na aquisição do conhecimento necessário, a mais decisiva fidelidade no que diz respeito a um consistente curso de piedade, e sobretudo, a mais persistente súplica ao Único que pode nos capacitar a tomar as resoluções corretas e a agir de acordo com elas. Somente Ele pode nos habilitar a executar de maneira apropriada os deveres e obrigações que são delegadas, por Ele mesmo, a nós, mães.”

*Traduzido do original em inglês por Layse Anglada.



Segue uma aplicação prática desse conselho  por uma jovem mãe dos dias de hoje:

“Há dias nos quais me sinto a melhor mãe do mundo. ‘Consigo’ ser paciente, mansa, atenciosa e sábia. Há dias nos quais sou firme nas ordens e não cedo ao choro. Há dias nos quais ‘consigo’ adoçar minhas palavras com misericórdia e abraçar meus filhos nos momentos certos, sem ser rejeitada por eles.

E então há dias nos quais Deus decide humilhar esta mãe.
Esses são os dias difíceis, de doenças, de cansaço, de imprevistos, ou simplesmente da minha própria falta de disposição. São dias nos quais meu egoísmo e meu orgulho arreganham os dentes e rosnam aos meus filhos, e nos quais a melhor hora do dia é a hora de dormir, na qual eu posso finalmente jogar os pés ao alto. São dias nos quais não me sinto amada pelos meus filhos. São dias nos quais sinto-me explorada por dois pequenos opressores que não me largam o pé.
Num desses dias difíceis, quando joguei os pés ao alto, reli um trecho precioso do Salmo 119:
‘O SENHOR é a minha herança; prometo obedecer às tuas palavras. Imploro teu favor de todo o coração; tem piedade de mim, conforme tua palavra. Quando considero meus caminhos, volto os pés para teus testemunhos. Apresso-me a obedecer aos teus mandamentos.’ (Salmos 119:57-60)
Imploro o teu favor de todo coração! Como sou um fracasso como mãe! Como isso me quebrou o coração! Como eu preciso do favor e da piedade do Senhor! Filhos são herança do Senhor. Mas o Senhor é a maior herança que eu poderia receber. Ele é a minha porção. E é por isso que eu sou livre para amar meus filhos sem colocar neles o fardo de me fazerem feliz. Eu labuto dia e noite não para que eu conquiste minha herança e para que eu seja amada, mas porque já sou amada. Porque a maior herança já me foi dada.
Que possamos seguir os dias amando aos nossos filhos humildemente e sem o fardo de precisarmos amar a nós mesmas, sabendo que precisamos do favor do nosso Senhor e que Ele já deu a Si mesmo para nós como herança. Maior favor do que isso não existe. Ele nos sustentará nos dias difíceis”. 
– Hendrika Vasconcelos

“Mamães, nossos filhos pequenos amarão no futuro o que nós amamos na prática hoje.
Se tratarmos o culto dominical como um fardo, com legalismo, ou se dissermos ‘se der, nós iremos’, que mensagem estamos passando a eles? Pratique visivelmente o seu amor pelo Dia do Senhor. Comece hoje!” 
– Hendrika Vasconcelos



*Textos publicados com autorização da autora.


Post criado 133

3 comentários em “ENSINA A CRIANÇA – Susan Huntington

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts Relacionados

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.

De volta ao topo

Descubra mais sobre Maçãs de Ouro na Árvore da Vida

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading